A imprensa fala em semelhanças entre o grupo do próximo mundial com o grupo de 66. Mas semelhanças há poucas: o Brasil continua a ser o principal candidato, a Coreia do Norte uma equipa sem experiência a este nível, a Costa do Marfim a outsider, substituindo a Hungria nesse papel, e Portugal continua muito dependente de um jogador. De resto só diferenças: primeiro o Brasil já não é Pelé+10, tem uma equipa recheada de estrelas, a Costa do Marfim é muito mais forte do que a Hungria, Portugal tem maior parte dos seus jogadores a jogar em grandes Europeus e não no campeonato interno, a Coreia do Norte encontra Portugal na fase de grupos e não na segunda fase, o mundial apenas era disputado por 16 equipas, em 66, contra as 32 de hoje em dia, o campeonato não é em Inglaterra.
Posto tudo isto é caso para dizer que mais uma vez a imprensa portuguesa fica agarrada ao passado por isso se um dia virem alguma manchete do tipo "Face oculta cheira a apito dourado" ou "Sócrates cheira a salazar" não se admirem...
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